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Cadernos de Harmonia para violão é o resultado de 25 anos de experiência como professor de Harmonia e dedicação (e extremo dom) ao violão. A série, em três volumes, oferece aos violonistas um material didático sobre Harmonia Tonal e Modal que procura iluminar os caminhos do complexo mundo de acordes e escalas. O foco principal incide sobre a estética da linguagem jazzística e seus desdobramentos, sem perder a referência da prática harmônica consagrada na música européia do século XIX e do início do século XX.
Os elementos teóricos devem ser encarados como uma ferramenta de compreensão do processo harmônico e devem estar sempre associados à percepção e à prática no instrumento. O pensar, ouvir e tocar devem ser o alicerce do músico.
Cada volume é acompanhado de um CD de áudio com maravilhosas aplicações dos conceitos abordados. Este volume apresenta a primeira parte da Harmonia Tonal.
Acompanha CD
Garbolights
Índice:
- Introdução - 07
- Sons Harmônicos - 10
- Intervalos - 14
- Formação de Acordes - 17
- Escalas Tonais - 18
- Tétrades - 26
- Complementos Harmônicos - 33
- Cifras - 36
- Inversões - 42
- Estado, Apresentação e Posição dos Acordes - 47
- Tríades - 51
- Intervalos da Harmonia Tonal - 56
- Sistema Tonal - 59
- Tensões da Harmonia Tonal - 62
- Funções Tonais - 66
- Principais Cadências - 67
- Dominantes Secundárias - 69
- Família de Acordes Maiores - 78
- Família de Acordes Menores - 82
- Família de Acordes Dominantes - 92
- Família de Acordes Meio-Diminutos - 107
- Família de Acordes Diminutos - 111
- Apêndice - Exercícios - 120
O estudo da Harmonia é um processo longo e exige do estudante muita disciplina e dedicação. Entretanto, o sentido harmônico, que deve guiar todos os músicos nessa matéria, é um talento natural que não depende de nenhum estudo teórico prévio. Note, por exemplo, que um leigo que não passou por nenhum tipo de formação teórica e que tampouco tenha intimidade com instrumentos harmônicos, pode perceber incoerências de acordes com a harmonização original de uma canção ou de uma peça musical consagrada. Isso acontece porque a identidade de uma canção ou de uma peça musical tem, além de sua óbvia linha melódica, um conteúdo harmônico inerente, que arquivamos em nossa memória e que nos faz perceber eventuais discrepâncias. Então, antes mesmo de qualquer estudo teórico, podemos dizer que todos nós temos em nossa memória a quantidade suficiente de informações sobre as relações harmônicas que nos permite reconhecer e julgar diferentes encadeamentos de acordes. O principal trabalho daquele que se inicia nessa arte particular será o da decodificação e organização de todas as estruturas, tanto do ponto de vista teórico (o pensar) quanto dos pontos de vista perceptivo (o ouvir) e reprodutivo (o tocar).
O foco deverá ser sempre mantido na análise e no repertório dos diferentes estilos musicais. Por análise, entenda-se a capacidade de compreensão do conteúdo harmônico e melódico de um tema musical, e por repertório, o trabalho de memorização intelectual e mecânica do mais vasto material possível construído através do uso de escalas, acordes, arpejos, frases melódicas e articulações rítmicas. O conhecimento e domínio dos diferentes estilos musicais ampliará de forma consistente a capacidade criativa e expressiva do músico.
Espero que estes Cadernos possam se transformar num companheiro agradável e estimulante para todos aqueles que se interessam pelo fascinante universo da Harmonia. - Marco Pereira